segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

2015 podia ter sido muito melhor. Mas foi o que foi

O mundo deu umas quantas voltas. E Portugal também. E a minha vida também.

Ataques terroristas em todo o mundo mataram milhares de pessoas, a crise financeira deu cabo da vida de outras tantas. Os gregos tentaram mostrar quem é que mais ordena e a Europa temeu que os franceses se virassem para um dos extremos. Milhares fugiram da guerra e tentaram uma nova vida por cá – uns receberam-nos de braços abertos, outros de punho fechado.

Perdemos Omar Sharif, Maria Barroso, Ornette Coleman, Nuno Melo, John Nash, Filipa Vacondeus, B.B. King, Mariano Gago, Gunter Grass, Manoel de Oliveira e muitos outros conhecidos e desconhecidos.

Em Portugal, assistimos ao desenrolar da Operação Marquês, à venda da TAP, à queda do império Espírito Santo, à derrota da direita e à união da esquerda, ao crescimento do PAN, à polémica dos vistos gold,… E começámos a pagar pelos sacos de plástico dos supermercados.

Muitas coisas más (vá, no meio disto tudo houve uma ou outra boa). O meu 2015 foi… Foi o que foi. Nem fabuloso, nem horrível. Tive a sorte de ser escolhida para continuar a trabalhar na empresa onde me encontro, mas perdi colegas que já eram meus amigos do peito. Tive uma gatinha durante 15 dias e entretanto arranjei outra que me dá cabo do juízo. Não consegui ver as minhas amigas mais antigas com a regularidade que queria, mas pude voltar a trabalhar com uma de quem tanto gosto. A minha família teve alguns problemas, mas conseguiu erguer a cabeça e seguir em frente, sem olhar para trás.

E depois aparece ele. O início do ano começou com os dois de costas voltadas, mas agora não nos largamos. Nessa parte não me posso queixar (suspiro profundo de quem vive nas nuvens e imersa em pensamentos pirosos).


E pronto. Tenho um feeling que 2016 vai ser melhor. Espero que o vosso também. :)  

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