sexta-feira, 10 de junho de 2016

Quais as diferenças entre os verdadeiros e os falsos amigos?



Quando somos miúdos, temos montes de amigos – convidávamos praticamente a turma inteira para a nossa festa de anos. Mas quando começamos a crescer, percebemos que, afinal, temos poucos amigos a sério e que alguns dos que achávamos ser os nossos verdadeiros companheiros são falsos compinchas.

Mas como distinguimos os verdadeiros dos falsos amigos? Fácil. Basta ter em conta estes pontos:

1. Ri-se connosco e de nós: sabe partilhar connosco os momentos de alegria. Não tenta ofuscar o centro das atenções e é genuíno na forma como fica contente pelo seu companheiro. De tal forma genuíno, que sabemos que quando se ri de um erro estúpido que fizemos ou de uma situação mais constrangedora em que estivemos envolvidos, não existe nada de ‘maligno’ ou de gozo nas suas gargalhadas.

2. Chora connosco e por nós: sabe partilhar a dor – sem a relativizar, mas também sem exagerar. Não pergunta se precisamos de ajuda, parte logo para a ação. Conhece-nos de tal forma, que sabe que não vão ser as ‘palmadinhas nas costas’ que nos vão ajudar, mas sim uma conversa sincera ou uma ida ao cinema sem grandes confusões, por exemplo.

3. Frontalidade acima de tudo: o verdadeiro amigo é aquele que nos aponta os erros de uma forma construtiva, sem ‘deitar abaixo’ e exageros.

4. Não faz julgamentos: apesar de detetar o erro, este amigo não nos irá apontar o dedo caso decidamos continuar no mesmo caminho. Pode não concordar com as escolhas, mas irá guardar o nosso segredo e não irá rotular-nos apenas com base num erro.

5. Igualdade de dedicação: como dizia Saint-Exupéry no livro ‘O Principezinho’, temos que ser responsáveis por aquilo que cativamos. No entanto, não pode haver esforço apenas de um lado. Temos que nos dedicar aos nossos amigos, mas este tipo de dedicação tem que ser recíproca.

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